O gráfico acima mostra a evolução do S&P-500, que reúne as ações 500 maiores empresas industriais dos EUA. Em 6 de maio 2009 estava saindo do fundo do poço do ciclo anterior, índice próximo de 1000 pontos. No dia de hoje, cinco anos depois, a Bloomberg anuncia triunfalmente que As Ações nos EUA Avançam com Venda de Imóveis e S&P 500 alcança seu ponto record. Só nos últimos doze meses, subiu 17.5%. “Exuberância irracional”, diria Alan Greenpan. “As ações da Hewlett-Packard subiram 6.5 por cento em um só dia, depois de anunciar mais corte de trabalhadores.”, informa a Bloomberg. Isso quer dizer aumento da taxa de produtividade (ou de exploração) do trabalho na economia: menos trabalhadores a produzir mais capital que anteriormente. É assim que se produz valor e mais-valia (lucro). O mercado sabe destas relações. Por isso as ações sobem mais do que nunca. Estamos a entrar no momento de aceleração máxima na atual fase de expansão do ciclo. Rumo à superprodução e explosão de mais um período de crise. Desta vez, bem mais destrutiva que na crise parcial de 2008/2009, como antecipam os primeiros dados reais de exuberância, quer dizer, superprodução de capital.